domingo, 5 de dezembro de 2010

Mar de Outono




O mar, sempre o mar...

esse mar que me afaga

esse mar que me apaga

fogo, mágoas, nas águas

em torrentes de pensamento

numa espécie de lamento

nas profundezas de um pensamento




O mar, sempre o mar

de infância pleno, em correrias se fim

juras de amor, castelos desfeitos

de amores quase perfeitos

e palavras por dizer

em laços desfeitos

por razões nenhumas - que fazer?




...que a vida, também é prazer

- não sofrimento! como teimam

em fazer crer




Ah o mar e seus segredos

tão profundos como os da alma

serena por vezes, outras atormentada

num vai-vem de sentimentos

qual maré em movimentos


Um dia, ainda me hei-de perder no mar...

AL