quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Silêncio


SILÊNCIO


Silêncio

Noite prenhe
De ideias que aparecem
E logo se desvanecem

Silêncio

Prenhe de riqueza
Ideais de beleza

Tempos que hão-de vir?
De um futuro desejado
De um porvir
De angústias banhado

Silêncio

De mágoas que já lá vão
De eternas recordações de verão
De odores e sons
E promessas e vazios
Tão grandes, de rios

De lágrimas e mar imenso
Raivas! De amor intenso

Silêncio...

Que mais, senão sentir?



Sem comentários: